Produtores de Apuí-AM realizam primeira venda de Copaíba com rastreio via QR Code

[:pb]O Projeto Cidades Florestais é responsável pelo apoio técnico e logístico à associação, que conseguiu se reestruturar nos últimos anos graças ao acompanhamento do Idesam

 

Por Comunicação Idesam
Foto: Henrique Saunier

 

Na última terça-feira (17/dez), o Idesam intermediou a entrega do primeiro lote efetivamente rastreado de Copaíba extraída por comunidades ribeirinhas da região de Apuí-AM, para uma empresa de comercialização de produtos naturais. São mais de 600 quilos de Copaíba que trazem a nova marca coletiva criada especialmente para produtos do cooperativismo amazônico, a Inatú. Além da nova marca, a Copaíba comercializada oferece a função de leitura por QR Code de todas as informações da procedência do seu local de coleta, o Projeto de Assentamento Agroextrativista Aripuanã-Guariba.

Uma primeira venda com QR Code já havia sido realizada anteriormente para a mesma empresa, mas ainda em fase piloto do projeto Cidades Florestais, responsável pelo apoio técnico e de gestão do empreendimento. Essa é apenas uma das vendas de um contrato firmado com a empresa para o fornecimento de Copaíba, o que só foi possível graças a um trabalho de reestruturação da Associação Agroextrativista Aripuanã-Guariba (ASAGA), realizado pelo Idesam e comunitários locais.

Com esses e outros contratos firmados pela associação agora já estruturada, os extrativistas da região agora conseguem um preço mais justo, em uma valorização que ultrapassa 70% no quilo do preço do produto, se comparado ao praticado anteriormente pelos atravessadores locais.

Todas as informações usadas no QR Code vêm dos próprios produtores, que podem registrar os dados ainda em campo pelo aplicativo Cidades Florestais, que ficam registrados e são atualizados no momento em que o aparelho tem acesso a internet. O Idesam foi o responsável técnico elaborar o aplicativo, por treinar a equipe da associação responsável pelo recebimento dos lotes coletados e por capacitar os produtores na utilização do aplicativo.

Além de mostrar qual a procedência do produto, o uso do aplicativo Cidades Florestais também auxilia os produtores a possuir um maior controle dos seus gastos com a atividade, ao se registrar os custos de todas as etapas da coleta.

“Tudo isso traz mais uma segurança de onde está vindo o produto, demonstra que é de uma associação de produtores tradicionais e de um Projeto de Assentamento Agroextrativista que está sendo conservado. Para a empresa essa informação é muito importante, pois ela também pode depois repassar isso para seus clientes”, afirma André Vianna, coordenador do projeto Cidades Florestais.

Sobre o Cidades Florestais

O projeto Cidades Florestais, iniciado em 2018, tem como propósito promover a economia florestal de municípios do interior do Amazonas. Esta promoção se dá por meio do fomento a cadeias produtivas florestais, madeireiras e de óleos vegetais, de comunidades e famílias dos municípios: Apuí, Carauari, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã, Silves, Lábrea e Boa Vista do Ramos (confira o mapa ao final da página).

As ações do projeto são desenvolvidas pelo IDESAM, com apoio do Fundo Amazônia /BNDES, sendo que, atualmente, 14 organizações sociais participam destas ações compreendidas nos seguintes temas: Implantação de plataforma digital e aplicativo de apoio à gestão da produção comunitária; Elaboração de Planos de Manejo Florestal e assistência técnica até a comercialização da produção; Implementação de novos equipamentos e maquinários para a atividade florestal; Instalação da Rede de Óleos da Amazônia prevendo a construção de duas novas mini usinas de extração de óleos vegetais e apoio estrutural e gerencial a outras três usinas já existentes.

 

Para mais fotos, acesse o nosso Flickr: https://flic.kr/s/aHsmK6Z3K3

 [:en]The ‘Cidades Florestais’ Project provides technical and logistical support to the association which has been able to reestructure itself during these last years thanks to Idesam’s help

 

By Idesam
Translated by Felipe Sá
Photo: Henrique Saunier

 

Last tuesday (12/17) Idesam brokered the delivery of the first effectively tracked batch of Copaíba from the riverine communities of Apuí’s (AM) region to a company that works selling natural products. Over 600 kilograms of Copaíba carry the new collective brand which was specially created for products of the Amazon’s cooperativism: Inatú. In addition to the new brand, the Copaíba that is being sold comes with a QR code that gathers all the information about its origin, the Aripuanã-Guariba Agroextractivist Settlement Project.

The first sale using QR code had already been made to the same company but during the pilot phase of the ‘Cidades Florestais’ (Forest Cities, in English) Project, which is responsible for the technical support and management of the initiative. This is just one of the sales of a contract signed with the company to supply Copaíba, what was only possible thanks to a restructuring work of the Aripuanã-Guariba Agroextractivist Association (ASAGA, in Portuguese) carried out by Idesam and the local community.

With these and other contracts signed by the association, which is now structured, the region’s extractivists can get a fairer price for their products. Each kilogram had an appreciation of over 70% if compared to what was previously practiced by the local middlemen.

All the information made available by the QR code is provided by the producers themselves, who can submit data while still in the field using the ‘Cidades Florestais’ application. This is kept registered in the system and uploaded as soon as the devide has access to the Internet. Idesam was responsible for managing the development of the application, training the association’s team that receives the collected batches and teaching the producers how to use the application.

Besides showing the source of the product, the use of the ‘Cidades Florestais’ application also helps producers to have a better control of their expenses by registering the costs of each step of the harvest.

“All of this ensures the origin of the product, shows that it comes from an association of traditional producers and from an Agroextractivist Settlement Project which is being conserved. This is a very important information for a company because it can also pass it on to its customers”, says André Vianna, coordinator of the ‘Cidades Florestais’ Project.

About the ‘Cidades Florestais’ Project

The ‘Cidades Florestais’ Project began in 2018 aiming at promoting the forest economy of municipalities in the interior of the Amazon. This takes place through supporting forest, timber and vegetable oil production chains of communities and families from the following municipalities: Apuí, Carauari, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã, Silves, Lábrea and Boa Vista do Ramos (check ou the map at the bottom of the screen).

The project’s actions are carried out by Idesam with support from the Amazon Fund/BNDES and, currently, 14 social organizations participate in these actions concerning: Implementation of digital platform and application to support the management of community production; Preparation of Forest Management Plans and technical assistance until the commercialization of production; Implementation of new forestry equipment and machinery; Installation of the ‘Rede de Óleos da Amazônia’ (Oils from the Amazon Network, in English) anticipating the construction of two new mini vegetable oil extraction plants and structural and managerial support to three other existing plants.

 

For more photos, check out our Flickr: https://flic.kr/s/aHsmK6Z3K3[:]

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