Nova linha de chocolates finos da Na’Kau lança barra com Café Apuí Agroflorestal

[:pb]Produto busca valorizar a agricultura familiar e é fruto de parceria entre Idesam e a Na’Kau

 

Por Henrique Saunier

 

Os amantes de chocolate e café agora podem provar o melhor dos dois mundos, com o lançamento do Chocolate Na’Kau 63% com Café Apuí Agroflorestal, o primeiro de uma linha de chocolates com ingredientes 100% amazônicos. O Idesam é um dos articuladores desta parceria, que além da qualidade do produto final, busca a valorização da agricultura familiar.

Considerado o terceiro maior mercado de chocolates do mundo, o Brasil tem registrado aumentos significativos na produção de chocolates finos, aqueles com no mínimo 40% de cacau. Isso tem levado as empresas a investirem cada vez mais em produtos diferenciados, que ofereçam não apenas o doce em si, mas também todo um contexto social por trás do alimento.

Além do Idesam, que participa do processo com o Café Apuí Agroflorestal, a Na’Kau também lançou chocolates que utilizam produtos manejados em parceria com outras entidades, como a Pimenta Baniwa do Instituto Socioambiental (ISA), e a Castanha da Amazônia da Fundação Vitória Amazônica (FVA).

A proposta inicial de juntar a marca Nakau com outras marcas de produtos com identidade amazônica e responsabilidade socioambiental igual a nossa é um projeto que estamos pensando há algum tempo, e conseguimos concretizar juntando nosso produto com o Café Apuí, a Pimenta Baniwa e a Castanha da Amazônia (FVA).

O lançamento aconteceu no começo de junho, em São Paulo, na Naturaltech, uma das maiores e mais tradicionais feiras de produtos orgânicos e agroecologia da América Latina. Produzido com cacau nativo selvagem de várzea, a matéria-prima vem de fornecedores localizados ao longo do Rio Madeira.

“A gente sempre paga três vezes a mais ao produtor (de cacau) em relação ao que ele vende no mercado local aos atravessadores. Fazemos sempre esse trabalho de capacitação, treinamento, acompanhamento e, para alguns casos, até financiamento para a melhoria de produção, além da introdução de práticas para conseguir a certificação de orgânico”, destaca o proprietário da Na’kau, Arthur Coimbra.

Para Coimbra, o interesse em comum de valorizar o produto amazonense foi essencial para firmar parceria com o Idesam. O coordenador de agroecologia do Idesam, Ramom Morato, concorda com as similaridades entre as propostas e acredita ser importante incentivar iniciativas que ajudam a recompor a floresta.

“Eles também desenvolvem um trabalho com os produtores da agricultura familiar e procuram dar uma identidade amazônica ao chocolate deles, assim como o Café Apuí. A proposta é valorizar o que a Amazônia tem de melhor e seus produtores familiares”, completa Morato.

Os chocolates Na’Kau vão da versão com teor de 54% de cacau até o mais forte, com 81% de cacau, e podem ser adquiridos online ou em restaurantes, cafeterias e empórios espalhados por Manaus, a um preço que varia entre R$ 10 e R$ 16.[:en]Resulting from a partnership between Idesam and Na’Kau, the product aims to value small scale family farming.

By Henrique Saunier
Translated by Fernanda Barbosa and Felipe Sá

 

Chocolate and coffee lovers will be able to taste the best of both worlds with the launch of Na’Kau 63% Chocolate made with Apuí Agroforestry Coffee, the first out of a series of chocolates with Amazon ingredients. Idesam is one of the articulators of this partnership which, beyond the quality of the final product, seeks to value family farming.

Being the third biggest chocolate market in the world, Brazil has been registering significant rise in the production of fine chocolates, which are the ones with at least 40% of cacao. This is encouraging companies to increasingly invest in differentiated products that offer consumers a taste of the product and also its social context.

In addition to the partnering with Idesam for the Apuí Agroforestry Coffee, Na’Kau is also partnering with other entities for additional Amazon products, such as the Baniwa Pepper from Socioenvironmental Institute (ISA, in Portuguese) and the Amazon Chestnut from Vitória Amazônica Foundation (FVA, in Portuguese).

The initial proposal was to connect Na’Kau with other products and brands with an Amazon identity and socioenvironmental responsibility, such as ours. This is a project in which we’ve been investing for a while now, and it has just become a reality with the Apuí Coffee, the Baniwa Pepper and Amazon Chestnut.

The launch took place in the beginning of June, in São Paulo, at Naturaltech, one of the largest and most traditional fairs of organic products and agroecology in Latin America. Produced with lowland wild native cacao, the raw material comes from suppliers located along the Madeira River.

“We always pay three times more to the (cacao) producer in comparison to regular local market and middlemen prices. We always conduct this work of capacity building, training, assistance and, in some cases, financing the production improvement, as well as the introduction of sustainable practices in order to achieve the organic certification”, highlights Arthur Coimbra, owner of Na’Kau.

To Coimbra, the common interest of valuing the Amazon product was essential to establish the partnership with Idesam. Ramom Moratom, Idesam’s agroecology coordinator, agrees with the similarities between the proposals, and believes that it is important to encourage initiatives that help recover the forest.

“They also work with family producers and seek to give their chocolate an Amazon identity, just like the Apuí Coffee. The proposal is to value the best of what the Amazon has to offer, as well as its family based producers”, completes Morato.

The cacao content of Na’Kau chocolates start with 54% and ends at 81%, the strongest one. They can be found online or in restaurants, coffee shops and warehouses scattered across Manaus.[:]

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