Seis anos de impacto: Programa Prioritário de Bioeconomia amplia investimentos e gera empregos na Amazônia
Desde sua criação, o PPBio impactou 57 municípios da região e apoiou 43 startups no desenvolvimento de 193 produtos, serviços e processos
Com foco no fortalecimento de redes produtivas sustentáveis e no fomento à inovação na Amazônia, o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio) completa seis anos de atuação com resultados expressivos. O relatório de atividades do período 2019 a 2024 mostra uma trajetória de expansão contínua, marcada pela diversificação de projetos, geração de empregos, desenvolvimento de produtos inovadores e atração de investimentos de empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM).
Só em 2024, o número de iniciativas apoiadas cresceu 185% em relação ao ano anterior, resultado da ampliação da operação do programa. No acumulado desde sua criação, o PPBio impactou 57 municípios da região, gerou mais de 600 empregos diretos, apoiou 43 startups e contribuiu para o desenvolvimento de 193 produtos, serviços e processos. Mais de R$ 149 milhões foram captados junto a 39 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), que investem obrigatoriamente em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) por meio do programa.
“Os resultados do PPBio são reflexo da jornada de evolução no amadurecimento do Nível de Maturidade Tecnológica nos campos de Pesquisa & Inovação. O apoio do PPBio tem contribuído em fases de maturação tecnológica delicadas, que exigem investimentos em infraestrutura de produção e testes de mercado que podem muitas vezes não dar certo, mas que sem investimento nunca se saberá se daria certo um novo produto ou um novo serviço no mercado’’, explica Carlos Koury, diretor de Inovação em Bioeconomia do Idesam.
As cadeias produtivas com maior volume de projetos incluem açaí (12 iniciativas), castanha (10), óleos vegetais (9), piscicultura (8) e resíduos (7), além de outras frentes como camu-camu, fungicultura, mandioca, cacau, tucumã e banana. O programa também apoia iniciativas no segmento de madeira, produção de baixo carbono, reflorestamento e energia renovável.

Indicadores de Mercado do PPBIO
“Ao longo desses seis anos, o PPBio seguiu sua trajetória como um rio em constante movimento, superando desafios, criando novas parcerias e promovendo soluções para as cadeias produtivas da bioeconomia amazônica”, avalia Paulo Simonetti, gerente de inovação do programa. “Com foco em destravar gargalos e incentivar a inclusão socioprodutiva, consolidamos avanços significativos e ampliamos nosso impacto nos territórios da Amazônia”, completa.
As startups apoiadas pelo PPBio já faturaram mais de R$ 3,2 milhões e realizaram exportações para países como Estados Unidos, Portugal, Alemanha, Chile e Taiwan. São exemplos de boa aceitação no mercado e com faturamento a empresa Amakos, na linha de cosméticos amazônicos de base florestal, o projeto Agrega+, de Produção Agroecológica e o negócio Dr. Guaraná, no aprimoramento de bebida energética à base de guaraná.
“Reaproveitamos resíduos da pesca, como as ovas do jaraqui, que antes eram descartadas em feiras, e desenvolvemos produtos como as pérolas de jaraqui e o snack de proteína de pirarucu, que tem alto teor proteico e é feito com 30 gramas que equivalem a 100 gramas de peixe”, conta Joely da Silva, representante da Amanayara. “Esses produtos valorizam a cadeia do pescado e contribuem para a segurança alimentar e a sustentabilidade”, destaca.
O PPBio é viabilizado a partir da articulação de uma ampla rede do ecossistema de inovação na Amazônia, envolvendo instituições de ciência e tecnologia, universidades, aceleradoras, startups, negócios de impacto, fundações e associações comunitárias e indígenas. A governança é regulada pela SUFRAMA e pelo Comitê de Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da Amazônia (CAPDA), com suporte financeiro das indústrias do PIM.
O relatório com os resultados completos e mais informações sobre o funcionamento do Programa Prioritário de Bioeconomia (2019–2024) está disponível para download em: https://idesam.org/biblioteca ou clicando no link abaixo.
Relatório de Atividades do Programa Prioritário de Bioeconomia 2019-2024
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Texto: Imprensa Idesam
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