Capacitações buscam melhorias na cadeia produtiva do açaí

By Larissa Mahall

Idesam and Instituto Coca-Cola Brasil are working together to develop a tracking system in açai processing agroindustries in the towns of Carauari and Manacapuru, in Amazonas. Besides researching, the partnership sets trainings for the communities that provide raw material – they are part of Coletivo Floresta – and the pulp processing agroindustries in both places.

“The tracking system, when used, is an important improvement tool to the production and it contributes to obtaining potential certifications”, emphasizes André Vianna, manager of the Idesam’s Forest Management Program.

For the forestry engineering Phillipe Schmal, researcher responsible for the project execution, “an eligible and efficient follow-up system strengthens this kind of productive chain”.

Specific teaching materials were brought to the workshops, with information specially directed to the areas attended by the project, approaching good practice in collection, processing and commercialization of the product.

Açai in familiar agriculture

In the middle of Juruá, the juice made of native açai pulp (Euterpe precatoria), also known as “açai wine”, is usually consumed with tapioca and it’s part of the local eating habits. Nowadays, the fruit extraction, besides being appreciated by the riverside communities, increases their income.

The açai pulp is very popular in seaside cities, kiosks in the U.S and even Europe. The great appreciation of the pulp, both in Brazil and in other countries, makes the product demand increase, providing greater income to the communities.

“What before was only served to own consumption or local commercialization, now receives great importance for the whole Amazon area”, says Schmal.

Por Larissa Mahall

O Idesam e o Instituto Coca-Cola Brasil estão trabalhando juntos para desenvolver um sistema de rastreabilidade em agroindústrias de processamento de açaí nos municípios de Carauari e Manacapuru, no Amazonas. Além da pesquisa, a parceria também prevê a capacitação de comunidades fornecedoras da matéria prima – que integram o Coletivo Floresta – e das agroindústrias de processamento da polpa nas duas regiões.

“O sistema de rastreabilidade, ao ser utilizado, é uma importante ferramenta de melhorias para a produção e favorece a obtenção de potenciais certificações”, enfatiza André Vianna, gerente do Programa Manejo Florestal do Idesam.

Para o engenheiro florestal Philippe Schmal, pesquisador responsável pela execução do projeto, “um sistema de acompanhamento aplicável, eficiente e controlável do processo produtivo fortalece esse tipo de cadeia produtiva”.

Foram produzidos materiais didáticos específicos para as oficinas de capacitação, com informações direcionadas especialmente às regiões atendidas no projeto, abordando boas práticas em coleta, beneficiamento e comercialização do produto.

Açaí na agricultura familiar

No médio Juruá, o suco feito com a polpa de frutos de açaí-nativo (Euterpe precatoria), conhecido também como “vinho de açaí”, é consumido geralmente com farinha de tapioca e faz parte da alimentação local. Atualmente, o extrativismo dos frutos, além de ser um alimento muito apreciado pela população ribeirinha, é um incremento à fonte de renda.

A polpa do açaí é preferência em lanchonetes de cidades litorâneas do Brasil, em quiosques nos Estados Unidos e até na Europa. A grande apreciação da polpa, tanto no Brasil como no exterior, faz o produto ter grande demanda e proporciona uma fonte de renda aos ribeirinhos.

“O que antes era somente destinado para consumo próprio ou comércio local, adquire uma grande importância para toda a região amazônica”, informa Schmal.

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