Custo logístico e burocracia são desafios para empreendimentos da sociobiodiversidade

Projetos apoiados pela iniciativa “Amazônia em Casa, Floresta em Pé” poderão contar com redução de tarifa da Latam e da Azul Cargo para reduzir custo de transporte

Data: 13.09.2023
Veículo: Carbon Report
Autor: Mariza Louven
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Levar produtos da floresta para os grandes mercados exige muito mais do que recursos financeiros. Logística cara, burocracia e desinformação estão entre os maiores desafios, segundo a coordenadora operacional do “Amazônia em Casa, Floresta em Pé”, Mariana Parra. O projeto apoia negócios comprometidos em manter a floresta, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a geração de renda local.

O leque de atuação do “Amazônia em Casa, Floresta em Pé” é amplo. Vai da negociação de tarifas especiais – em curso com a Latam e a Azul Cago – para transporte de produtos por via aérea a ajudar os empreendimentos da sociobiodiversidade a transpor regras aduaneiras do exigente mercado europeu.

No ciclo iniciado em 2022 e concluído no início de 2023, a iniciativa apoiou 33 negócios que geraram quase R$ 1,4 milhão em vendas. Com base em dados autodeclaratórios, ou seja, fornecidos pelos empreendedores, a estimativa é de que tenham sido mantidos e conservados 14 mil hectares de Floresta Amazônica e 398 famílias impactadas positivamente. Este ano, serão 50 empreendimentos, com expectativa de faturamento de R$ 3 milhões.

Do portfólio de 33 marcas apoiadas em 2022, 14 exportam ou estão se movimentando para isso. Algumas já vendem diretamente, outras por meio de plataformas como a Amazon, ou estão homologando algum market place da Europa, comenta a coordenadora comercial do projeto, Laís Bombonatte. Há também as que estão prontas, mas ainda não conseguiram atravessar o oceano. “A maioria, porém, muitas vezes nem sabe por onde começar”, acrescenta.

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