Um bioplástico feito a partir da castanha-do-Brasil

Novo plástico é promessa para impulsionar economia na Amazônia poderá substituir até 18% da produção de polipropileno convencional em 3 anos no mercado.

Veículo: Portal Terra
Data: 25/08/2023
Foto: Climatempo

Uma parceria entre comunidades locais, empresas, organizações e pesquisadores de universidades promete impulsionar a bioeconomia na Amazônia. Trata-se do projeto Bioplástico, cujo objetivo é desenvolver e produzir, em escala de produção comercial, um tipo especial de plástico composto parcialmente por fibras do ouriço da castanha-do-Brasil. Com isso, a tecnologia pretende responder a um dos maiores desafios ambientais contemporâneos, que é o uso de plástico derivado do petróleo.

Desenvolvido por um grupo de pesquisadores, a versão sustentável do polipropileno vem sendo elaborada a partir de matéria proveniente do ouriço da castanha, uma espécie de coco que armazena as amêndoas de castanha, considerado um resíduo ainda sem aproveitamento dentro da cadeia produtiva. O material poderá ser aplicado em uma ampla variedade de produtos finais, como protetores, embalagens, tampas, entre outros.

A produção de bioplástico não só colabora com a conservação dos biomas como também com o desenvolvimento socioeconômico das comunidades amazônicas envolvidas na coleta e preparação do material. Estima-se a geração de R$ 4,8 milhões em renda para as comunidades envolvidas, dentro de um faturamento total de R$ 20 milhões nos três anos iniciais de comercialização, assim como uma redução significativa de mais de 300 toneladas de emissão de CO2 nesse período.

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