Organizações criam Rede de Capacitação em Gestão

Proporcionar capacidade técnica e administrativa para a gestão ambiental em municípios do interior da Amazônia; mobilizar setores econômicos e lideranças locais para atuarem como vetores de mobilização; fortalecer grupos alinhados com a agenda de sustentabilidade para que tenham maior espaço nos processos de tomada de decisão. Essas são apenas algumas das motivações que impulsionaram a criação da Rede de Capacitação em Gestão Socioambiental.

A iniciativa nasceu durante o Seminário de Gestão Socioambiental Municipal realizado no último mês de agosto, em Porto Velho (RO) (saiba mais). A primeira reunião oficial de alinhamento da Rede de Capacitação aconteceu no último dia 26 de setembro, e contou com a presença de importantes instituições que atuam na Amazônia.

Estiveram presentes representantes do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), Instituto Centro de Vida (ICV), Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Fundo Vale, BNDES e o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), que sediou a reunião.

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Dentro da temática de Gestão Territorial, que funciona como eixo principal da iniciativa, a atuação da Recam (como a rede está sendo chamada) foi dividida em seis diferentes subtemas: Informação e Responsabilização, Planejamento, Governança, Economia Verde, Financiamento e Outros.

“A partir de agora iremos trabalhar em um mapeamento mais detalhado pra orientar nossas ações e identificar novas instituições que podem contribuir com a proposta”, destaca Gabriel Carrero, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas do Idesam.

Além de debater sobre os desafios e caminhos para a gestão de municípios sustentáveis, as organizações estão trabalhando na identificação de estratégias e iniciativas que possam integrar suas agendas de capacitação. “A elaboração da rede ainda está em fase inicial, mas já tem como base a união de forças, sobretudo das expertises, das instituições participantes”, explica o engenheiro florestal Heberton Barros, pesquisador do Idesam.

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